Novembro acabou fervendo e dezembro já começou bem...
Meus dias têm sido corridos e um tanto quanto cansativos, mas eu estou me divertindo.
Um rolezinho em Maresias garantiu o meu descanso pra uma bateria de shows e festas muito boas. Na sequência... meu relatório... rsrsrs.
CLARO QUE É ROCK - 26/11
Foi um embaço pra arrumar convite pra esse show. Agora que as mega-empresas dominaram o mercado do music business, quase nunca tem uma galera conhecida na produção pra descolar uma boiada pra gente (que ama música, mas não tem 100 reais pra pagar em todos os shows que acontecem em sp). Aos 45 do segundo tempo, arrumei um esquema com uma amiga, e consegui ir. O lugar era na PQP, e era uma gramadão que virou lama, e duas estruturas de palco gigantes, para intercalar os shows. Uma mistura de Rave com Monters of Rock. Gente de todo tipo. Uns Punks, uns rockers, uns modernos, uns normais, uns véios. São Paulo inteira estava lá, cruzei um povo do além, que nunca mais tinha visto e que vc só encontra nesses megafestivais. Cheguei tarde, depois que já tinha rolado a maioria das apresentações... Não vi Flaming Lips, Good Charlotte, Nação Zumbi, Cachorro Grande... e o Suicidal Tendencies não veio, uó.
O show do Iggy Pop & The Stooges foi a prova viva que a heroína não mata se o cara não quiser. Tava lá o véinho, magrelo e com cofrinho aparecendo, de 50 e poucos anos, pulando e gritando que nem um moleque de 15. Cantando clássicos que faziam desde a velha geração, até a mais nova (onde eu me incluo), lembrarem quanto são bons, e fazem falta, festivais de música como esse. Foi demais. Rock merrrmo.
O Sonic Youth decepcionou. Não sei se é porque eu não tenho mais paciência pra ficar ouvindo só guitarra distorcida, ou se porque o lugar e o momento não eram adequados para eles. Me lembro que no Free Jazz eu gostei bem mais... lugar fechado, coberto, acústica boa... outro contexto. Ali, era uma coisa mais ... pé na jaca, digamos assim. Nessa hora ficamos passeando, encontrando galera, pegando bebida. Tipo um intervalo. Até o próximo, último e mais aguardado show: Nine Inch Nails. Começou, a multidão se aglomerou, e eu, que não consigo mais ficar espremida lá na frente, no cuspe do vocalista, fiquei de canto com meus amigos. Dava pra ver, e ouvir. Foi demais. Nunca fui muito fã, mas confesso que foi um momento nostálgico bom... lembrei da minha adolescência, e da minha vontade de subir num palco daquele. Foi curto, e várias pessoas reclamaram do tempo de duração. Mas acho que nesse dia, todo mundo, de todas as tribos, foram embora bem felizes.
...LOST! DISFUNCTIONAL PARTY - 01/12
Essa da Lost! foi meio função, meio diversão. Durante a produção, armamos um esquema de fazer uma lista de convidados, que convidariam alguns, e esses alguns levariam mais uns alguéns. Pra ficar uma festa de amigos, e amigos de amigos, e muita gente legal. E foi o que rolou. As pessoas receberam seus convites em casa, e o endereço do lugar só foi divulgado no dia, via torpedo e email. Top Secret.
Na casona alugada no Morumbi, cruzei meus amigos do skate, do surf e do hip hop. O som tava bom, a galera também, clima de festa fechada na casa de alguém. Pra mim, era também a festa da "firma", todo mundo da minha empresa.... de um jeito que a gente não vê no dia a dia... hehehe. Tava cansada, já da festa de 10 anos da Venom, que a gente fez na The Week, no dia anterior, e que também foi bem legal. Não fiquei até o fim... mesmo porque, eu tinha um lindo e ótimo motivo pra ir pra casa. ;-)
TRIP FANTASY 19 ANOS - 13/12
Festa à fantasia é sempre um draaaaama. Vc começa a pensar no modelo semanas antes, e não descansa enquanto não chega o dia. Dessa vez não foi diferente... o tema era "Seriados de TV". Pensei em todas as possibilidades, menos seriados de TV. Nunca fui muito de seriado, sempre gostei mais de filme, desenho e novela... Queria ir de Uma Thurman no Pulp Fiction, depois escolhi Laranja Mecânica, e enfim decidi ir de Mulher Gato, que é um clássico, e também foi seriado. A Malu, que mora comigo, arrumou uma fantasia incrível de Zorra. Eu, por minha vez, cavuquei meu armário e o dela, em busca das minhas peças de vinyl. Consegui fazer uma montação legal, mas chegando lá, descobri que, o que pra mim estava claro ser a Mulher Gato, pros outros era a Trinity, do Matrix, Cleópatra versão SM, e até Blade Runner eu ouvi... sei lá né. Visões diferentes. Eu ainda me sentia a Mulher Gato, paciência.
Os personas mais legais e originais que eu vi, foram o Speed Racer, o Super Mario Bros, o Corvo e o Papa. Isso mesmo, o Papa. O cover oficial do finado... contrataram ele pra ficar de rolê na festa... afe, que blasfêmia! rsrsrsrsrs. Os meninos da Mcd estavam de Intocáveis, numa versão meio Pimp. Foi divertido, embora o som não tivesse lá essas coisas, e o carro tenha demorado 20 minutos pra chegar no Valet. Tirei minha luva de látex, sentei e esperei, e esperei. Umas 4 e pouco fui embora... as fantasias do povo já estavam meio caídas, e as maquiagens meio borradas.
Essas festas são, no mínimo engraçadas, e no máximo bizarras.
E hoje, claro, eu tô morrendo de sono. Mas quem disse que eu não vou no Show do GuruJazzMattazz logo mais??? Tô lá já.
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